A Farinha de Mandioca
Da mandioca obtém-se a farinha e o polvilho. Naquela época, era plantada a mandioca brava (herdada dos índios) que era tóxica e exigia cuidados para o seu consumo. Ela foi progressivamente sendo substituída pela mandioca comum que não contém a toxidez da primeira.
Colhida manualmente é transportado por carro de boi até o engenho. Lá, das raízes são retiradas, as partes lenhosas e feita uma limpeza grossa. Em seguida são colocadas no descascador, um cilindro giratório feito de ripas de madeira pregadas a intervalos regulares, com aproximadamente um metro de diâmetro e uma tampa longitudinal para a colocação e retirada das raízes. Na parte superior uma calha furada espalha água, continuamente, sobre toda a extensão do descascador.
Após descascada e lavada, a mandioca é despejada num gamelão, quando são retiradas as partes da casca que não foram removidas. Em seguida são levadas ao sevador (constituído por uma base defronte a uma roda coberta por lâmina metálica crivada de orifícios de rebordos arrebitados) onde, colocadas uma, duas ou três raízes de cada vez, são transformadas em massa.
A massa é colocada num recipiente com tela no fundo, sobre um gamelão. É adicionada água para a retirada do polvilho. Retirado o polvilho, a massa é colocada no tipiti (uma espécie de cesto cilíndrico extensível, feito de palha, com uma abertura na parte superior) e levada à prensa com fusos que são girados manual e periodicamente (de duas em duas horas, aproximadamente) para a extração da umidade.
Relativamente seco, o bolo é retirado do tipiti, desfeito e peneirado, quando então, a massa é levada para a secagem num tacho de cobre¹, sob fogo moderado. A hélice (pá do forno formado por duas pontas e um rodete embutido) mexe a farinha até o ponto certo, ditados pela experiência do operador.
Pronta a farinha, ela é estocada no paiol para consumo ou comércio.
O descascador, o sevador e a hélice para a secagem são movidos pela roda d’água.
Da mandioca obtém-se a farinha e o polvilho. Naquela época, era plantada a mandioca brava (herdada dos índios) que era tóxica e exigia cuidados para o seu consumo. Ela foi progressivamente sendo substituída pela mandioca comum que não contém a toxidez da primeira.
Colhida manualmente é transportado por carro de boi até o engenho. Lá, das raízes são retiradas, as partes lenhosas e feita uma limpeza grossa. Em seguida são colocadas no descascador, um cilindro giratório feito de ripas de madeira pregadas a intervalos regulares, com aproximadamente um metro de diâmetro e uma tampa longitudinal para a colocação e retirada das raízes. Na parte superior uma calha furada espalha água, continuamente, sobre toda a extensão do descascador.
Após descascada e lavada, a mandioca é despejada num gamelão, quando são retiradas as partes da casca que não foram removidas. Em seguida são levadas ao sevador (constituído por uma base defronte a uma roda coberta por lâmina metálica crivada de orifícios de rebordos arrebitados) onde, colocadas uma, duas ou três raízes de cada vez, são transformadas em massa.
A massa é colocada num recipiente com tela no fundo, sobre um gamelão. É adicionada água para a retirada do polvilho. Retirado o polvilho, a massa é colocada no tipiti (uma espécie de cesto cilíndrico extensível, feito de palha, com uma abertura na parte superior) e levada à prensa com fusos que são girados manual e periodicamente (de duas em duas horas, aproximadamente) para a extração da umidade.
Relativamente seco, o bolo é retirado do tipiti, desfeito e peneirado, quando então, a massa é levada para a secagem num tacho de cobre¹, sob fogo moderado. A hélice (pá do forno formado por duas pontas e um rodete embutido) mexe a farinha até o ponto certo, ditados pela experiência do operador.
Pronta a farinha, ela é estocada no paiol para consumo ou comércio.
O descascador, o sevador e a hélice para a secagem são movidos pela roda d’água.
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¹O mesmo usado para fazer o melado da garapa.