Foi organizado pelos colonos transportados pelo Brigue Luiza e outros.
A aproximadamente 35 quilômetros a oeste de São José, ocuparam a região que chamaram de Katzenberg, na divisa da Colônia São Pedro de Alcântara com o Louro. Foi criado um cemitério, com uma igreja dedicada a Santa Bárbara. Conforme tradição oral, este nome lembrava aos imigrantes o cumprimento de uma promessa, que haviam feito à padroeira contra as tempestades, nos momentos mais perigosos da travessia do Atlântico. (Enciclopedia Simpozio)
A construção foi iniciada em 1835. A primeira foi feita com paredes de pau-a-pique e a segunda com tábuas. Ruiu em 1915, mas no local foi erguida uma ermida, onde até o início da década de 1960, anualmente no dia 04 de dezembro, celebrava-se a festa da padroeira. Fica a aproximadamente um quilômetro de distância das propriedades das famílias Pitz.
Na sua visita a São Pedro de Alcântara em maio de 1845, o Padre Joaquim Gomes de Oliveira e Paiva escreve que na celebração de missas na ermida de Santa Bárbara, concorrem ao lugar não só os moradores de São Pedro de Alcântara, como os que habitam as margens e cabeceiras do Rio Biguaçu... Homens, mulheres e crianças, em número de duzentas pessoas, caminhavam a pé, arrostando com prazer tão penosos incômodos! Afirma ainda que esta ermida foi construída com muita simplicidade, porém, está decentemente ornada...O local é péssimo, pois além de ser cercado de morro, está ainda muito assombrado de mato e retirado de vizinhança. (Enciclopédia Simpozio)
Ao lado da capela foi construído o cemitério, hoje inexistente.
Santa Bárbara desempenhava um papel muito importante na cultura e nas tradições dos primeiros colonos.
Na Alemanha, Santa Bárbara é a padroeira dos habitantes das regiões montanhosas e dos mineiros. Sua devoção também está ligada às festividades do Natal, às safras, ao namoro e ao casamento.
O culto à Santa Bárbara tornou-se popular, no século IX. Jovem dotada de grande beleza fez com que seu pai, Dióscuro, a mantivesse presa em uma torre para afastá-la de seus pretendentes.
Na reclusão, secretamente tornou-se cristã. Conta-se que, quando seu pai descobriu a conversão, entrou na cela da torre com a intenção de matá-la. Porém, para seu espanto, a jovem levitou e foi transportada para além de seu alcance.
Ele a denunciou ao prefeito Martiniano e Santa Bárbara foi encaminhada à presença de um oficial quando foi torturada para que renunciasse a sua fé.
Seu próprio pai, de acordo com as leis vigentes da época, a matou.
Santa Bárbara colocou-se de joelhos, em atitude de oração, mas ele decepou-lhe a cabeça. Naquele momento, caiu uma forte tempestade e seu pai foi atingido por um raio, morrendo imediatamente.
Diz a tradição que ela protege de morte trágica, tempestades, chuvas, raios, trovões e explosões.
Seu culto foi suprimido pela Igreja Católica em 1969.
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¹ O nome do lugar é Katzenberg e o nome da capela Santa Bárbara. Raulino Reitz chama o núcleo de Santa Bárbara.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
ENCICLOPÉDIA SIMPOZIO. Disponível em: http://www.simpozio.ufsc.br/Port/9-enc/y-mega/EncReg/EncSC/MegaHSC/Santa%20Catarina%20Provincial/91sc1421-1480.htm. Acesso em 28 Abr. 2011.
REITZ, Raulino. Santa Bárbara: primeiro núcleo da colonização alemã em Santa Catarina / Raulino Reitz; obra revista, completada e organizada pelo Pe. José Artulino Besen. Florianópolis: [s.n],1991.
A aproximadamente 35 quilômetros a oeste de São José, ocuparam a região que chamaram de Katzenberg, na divisa da Colônia São Pedro de Alcântara com o Louro. Foi criado um cemitério, com uma igreja dedicada a Santa Bárbara. Conforme tradição oral, este nome lembrava aos imigrantes o cumprimento de uma promessa, que haviam feito à padroeira contra as tempestades, nos momentos mais perigosos da travessia do Atlântico. (Enciclopedia Simpozio)
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| Marco da capela de Santa Bárbara |
Na sua visita a São Pedro de Alcântara em maio de 1845, o Padre Joaquim Gomes de Oliveira e Paiva escreve que na celebração de missas na ermida de Santa Bárbara, concorrem ao lugar não só os moradores de São Pedro de Alcântara, como os que habitam as margens e cabeceiras do Rio Biguaçu... Homens, mulheres e crianças, em número de duzentas pessoas, caminhavam a pé, arrostando com prazer tão penosos incômodos! Afirma ainda que esta ermida foi construída com muita simplicidade, porém, está decentemente ornada...O local é péssimo, pois além de ser cercado de morro, está ainda muito assombrado de mato e retirado de vizinhança. (Enciclopédia Simpozio)
Ao lado da capela foi construído o cemitério, hoje inexistente.
Santa Bárbara desempenhava um papel muito importante na cultura e nas tradições dos primeiros colonos.
Na Alemanha, Santa Bárbara é a padroeira dos habitantes das regiões montanhosas e dos mineiros. Sua devoção também está ligada às festividades do Natal, às safras, ao namoro e ao casamento.
O culto à Santa Bárbara tornou-se popular, no século IX. Jovem dotada de grande beleza fez com que seu pai, Dióscuro, a mantivesse presa em uma torre para afastá-la de seus pretendentes.
Na reclusão, secretamente tornou-se cristã. Conta-se que, quando seu pai descobriu a conversão, entrou na cela da torre com a intenção de matá-la. Porém, para seu espanto, a jovem levitou e foi transportada para além de seu alcance.
Ele a denunciou ao prefeito Martiniano e Santa Bárbara foi encaminhada à presença de um oficial quando foi torturada para que renunciasse a sua fé.
Seu próprio pai, de acordo com as leis vigentes da época, a matou.
Santa Bárbara colocou-se de joelhos, em atitude de oração, mas ele decepou-lhe a cabeça. Naquele momento, caiu uma forte tempestade e seu pai foi atingido por um raio, morrendo imediatamente.
Diz a tradição que ela protege de morte trágica, tempestades, chuvas, raios, trovões e explosões.
Seu culto foi suprimido pela Igreja Católica em 1969.
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¹ O nome do lugar é Katzenberg e o nome da capela Santa Bárbara. Raulino Reitz chama o núcleo de Santa Bárbara.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
ENCICLOPÉDIA SIMPOZIO. Disponível em: http://www.simpozio.ufsc.br/Port/9-enc/y-mega/EncReg/EncSC/MegaHSC/Santa%20Catarina%20Provincial/91sc1421-1480.htm. Acesso em 28 Abr. 2011.
REITZ, Raulino. Santa Bárbara: primeiro núcleo da colonização alemã em Santa Catarina / Raulino Reitz; obra revista, completada e organizada pelo Pe. José Artulino Besen. Florianópolis: [s.n],1991.
